O Distrito Industrial Giácomo Madalozzo vai beneficiar empresas de diferentes segmentos. Estão habilitadas para instalarem suas unidades empresas do ramo industrial de luminárias, fabricação de acessórios de combate a incêndios, construção civil, indústrias metalmecânicas, de insumos agropecuários, além de fábricas do ramo alimentício. É o caso, por exemplo, da Gasparin Cereais, que está prestes a iniciar as obras no novo distrito. Segundo Bruno Gasparin, diretor financeiro da empresa, o projeto está em fase final e a previsão é de que, já neste mês de julho, sejam iniciados os primeiros passos da obra, com a terraplanagem. Depois disso, será possível finalizar o orçamento geral da construção civil, que deve ter início entre o final de agosto e o começo de setembro. Apenas na primeira fase das obras, serão investidos cerca de R$30 milhões.
Posteriormente, no decorrer do primeiro e do segundo ano da instalação da empresa no novo terreno, mais investimentos serão necessários. A atual previsão é de que o investimento possa chegar ao total de R$ 40 milhões nesse período.
A Gasparin Cereais atua no ramo alimentício desde 2010, com foco em açúcar, arroz e feijão. A planta de Erechim é dedicada somente ao açúcar cristal. Os demais produtos são terceirizados com outros parceiros. Entretanto, a indústria sentiu a necessidade de expansão quando foi preciso produtos os outros tipos de açúcares, como o mascavo e o demerara. Além disso, a atual sede dificultava as operações da empresa, que exige um amplo espaço para veículos e maquinários.
"Nós estamos num pavilhão em que não cabem mais máquinas e nós precisamos de mais maquinário", relatou o diretor financeiro da empresa. A Gasparin está sediada justamente no antigo Distrito Industrial. A expansão para o novo terreno no Bairro Davide Zorzi vai permitir, além disso outros implementações. "Vamos melhorar muito em eficiência, em controles, em automação, que aqui não tem como fazer, por conta da limitação do espaço físico." esclareceu Bruno Gasparin. O Investimento em um espaço mais amplo terá consequências positivas também na geração de novos empregos. Atualmente, a empresa conta com cerca de 50 funcionários. Segundo Gasparin, já nesse primeiro momento, a projeção é de aumentar o número de empregados em 25% a 50%, assim que a empresa estiver instalada no novo terreno. "No decorrer dos dois primeiros anos, a perspectiva é de dobras esse número", finalizou.